Charles Machado na Petrô-Terê

Fala Waldyr!!!

Fizemos a travessia neste final de semana. Apesar da chuva fina no sábado e a neblina no domingo, foi uma travessia maravilhosa e a equipe composta de quatro mulheres e seis homens que nunca haviam feito a travessia chegaram muito bem no final. Grande parte desta vitória é devido ao seu livro, muito bem escrito e com detalhes de quem realmente conhece a região. Agora estamos planejando o Dedo de Deus... e ano que vem Teresópolis X Petrópolis... além de outras. Muito obrigado pelas dicas e pela disposição em relatar tão bem o passo a passo para se fazer uma ótima travessia.

Abração!!!

A Impressionante Maria Comprida

Com 1.926m de altitude, a Maria Comprida não é a montanha mais alta, mas é a mais impressionante. Com paredões verticais que ultrapassam 1000m de altura, a Maria Comprida é provavelmente o monumento geológico mais notável de Petrópolis. Considerada inescalável no início do século, sua conquista está envolta em lendas, como a de que em seu cume habitavam sacís e mulas-sem-cabeça. Esta ousada conquista coube ao grande montanhista Emérico Hungar, que tem no currículo também a conquista do Garrafão, na Serra dos Órgãos.

Sua trilha é dura, bem íngreme e com algumas passagens técnicas. É necessário o uso de cordas em algumas partes. Uma dos trechos mais bonitos é a passagem dos Camelos, onde a trilha percorre uma estreita passarela entre dois abismos com alguns obstáculos, como a pedrinha da foto acima, literalmente suspensa sobre o nada.

Da passagem dos Camelos já é possível ver a improvável rota para o cume, que é uma linha de vegetação no meio do paredão. Esta linha, chamada Passagem Leander, foi a segunda rota conquistada na Maria Comprida e passou a ser a linha mais utilizada.

Acima a tradicional foto sobre a pedrinha, onde é preciso respirar fundo e manter o equilíbrio.

A Passagem Leander (foto ao lado) é sem dúvida o trecho mais complicado. É uma canaleta natural, com um paredão quase negativo à esquerda e o abismo à direita. Os trechos mais íngremes tem cordas fixas. Delicado para subir e para descer. Alias, é recomendável descer de rapel. Depois de vencer esta passagem, ainda tem que subir um último trecho íngreme com uma passagem bem exposta, para finalmente chegar no topo.

O cume é um amplo platô, com lages de pedra. Visual incrível, 360º. Não tem os sacís e mulas-sem-cabeça que os antigos acreditavam existir lá, mas é um dos lugares mais bonitos de se estar. Um merecido prêmio para os mais ousados.

Acampando no Morro Açu

O Morro Açu, com seus 2.216m de altitude, é a montanha mais conhecida dos aventureiros Petropolitanos. Sua típica formação rochosa, conhecida como Castelos do Açu, tem abrigos naturais que são frequentados desde o início do século. As rochas são imponentes (repare duas barracas no cantinho direito da foto) e, dependendo do ponto de vista, lembram uma baleia ou uma tartaruga.

É possível subir o Açu numa excursão de um dia, mas o grande barato é subir para acampar. O por do sol, visto do ponto mais alto do Açu, é sobre a Serra da Araras. É assistir o espetáculo e se preparar para o frio, que chega com a noite. Outra curtição do Açu é levar um mapa celeste e identificar as estrelas. Longe das luzes da cidade, o céu da montanha tem muito mais estrelas visíveis.

O nascer do sol é o momento mágico, que marca o fim da longa noite fria do Açu. O sol surge emoldurado pelos picos da Serra dos Órgãos. Um espetáculo grandioso que nos inspira à começar de alma leve um novo dia na montanha.

Acampar acaba sendo uma curtição a parte. Dormir na barraca, pegar água no riacho, fazer comida e principalmente dividir o tempo com novos amigos, resgatando o convívio que parece aos poucos se perder nas cidades.

Outra curtição no Açu é caminhar pelo grande platô que forma a parta alta da Serra dos Órgãos. Existem picos e mirantes com lindas vistas, e o Açu é um bom ponto de apoio para conhecer esses lugares. Basta acordar cedo, espantar a preguiça e botar o pé na trilha, sempre calculando bem o tempo de retorno.

O Açu é um lugar para conhecer e voltar muitas vezes...

Depoimento do Roberto Carlos Antunes Thomé

Abaixo o depoimento do Roberto Carlos. Ele cita o prefácio do livro, escrito pelo Jorge Polacco. Eu mesmo, quando leio esse texto, fico com vontade de ir pra trilha.

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Olá Waldyr!

Recentemente entrei em contato com você por email para saber os locais de venda do seu livro 'Guia de Trilhas de Petrópolis'. Finalmente hoje consegui comprar lá na Equinox ( R. Bueno Aires). Estou vindo aqui para agradecer pelas informações e parabenizá-lo pelo excelente trabalho desenvolvido na elaboração da obra. Só em ler o prefácio feito pelo seu amigo e a apresentação feita por você, já deu vontade de destrinchar o livro de 'cabo à rabo'. Aos poucos farei cada uma das trilhas descritas no livro (por equanto apenas fiz o Alcobaça e a Travessia Petrópolis x Teresópolis). Quem sabe nos esbarramos numa dessas andanças pela Serra.

Mais uma vez obrigado!

RC

Relato da Travessia Cobiçado - Ventania

http://www.mochileiros.com/travessia-cobicado-ventania-t35235.html

No link acima o relato do Peter Tofte.

Arthur no Alto da Ventania

Fala Waldyr! blz?!!?

Rapaz....hj subi o Alto da Ventania... eu e meu irmão... ele nunca havia subido nenhuma montanha...

Eu fui guiando a trilha usando seu Guia... nós chegamos tarde.. em torno de 10 e meia... minha intenção era subir mais cedo... no ínicio realmente por causa das plantações o terreno foi modificado... o que complicou um pouquinho... mais pra cima, após as Torres do Platô, a trilha fechou um bocado, o que nos custou alguns arranhões... Ahahaa.

Não sei se foi a falta de uso da trilha ou se ela realmente é fechada, mas a chegada ao topo e a exploração lá em cima do contra-forte, do mirante, realmente valeram e muito todo nosso esforço!

bom...isso foi só um relato. Nunca havia ido lá... e já queria há algum tempo explorar o local. Seu guia foi de extrema ajuda!

abraço cara!! Arthur

Pedra do Juriti - Conhecendo a Petrópolis Rural

Essa bonita montanha com 1.513m de altitude fica na região conhecida como Brejal, uma bonita região rural com acesso pela Posse.

O acesso é por uma linda estradinha ladeada por araucárias, que tem o sugestivo nome de Estrada do Passa-Pouco. Conhecer esse lindo lugar já vale o dia.

A caminhada começa no ponto mais alto da estrada. Basta passar por uma porteira e seguir por uma estradinha até pegar a crista da montanha.

A trilha não é muito definida, mas a dica é seguir sempre pela obvia crista. A paisagem rural do Brejal é muito bonita e dá um charme a essa caminhada.

Depois de percorrer toda a longa crista se chega o cume, que tem ótimas lajes de pedra. Um lugar bonito e isolado. A Pedra do Juriti, junto com as Jacubas e uma montanha mais ao sul, fará parte do primeiro parque estadual de Petrópolis, a ser criado ainda em 2009.

Entrevista para o programa Estilo Radical

Nó vídeo acima eu estou sendo entrevistado pelo programa Estilo Radical. É a terceira entrevista. Foi na Abertura da Temporada de Montanhismo da Serra dos Orgãos. Eu já tinha tomado umas e acabou ficando divertido... :^)

Vale a pena ver também as imagens antigas do Dedo de Deus, na primeira entrevista.

Amigos e Leitores no Caminho do Ouro

Neste domingo reuni alguns amigos e leitores do livro (que agora são também amigos) para percorrer o Caminho do Ouro. Na foto acima estão minha irmã Gabi (ajoelhada), Valéria, Eu, Léo (bem ao fundo), minha mãe Luisa, Luciana, Rafael, Thiago (ajoelhado), Celso Jr., Cláudia, Sorrizo (ao fundo) e meu parceiro de trilhas Jair Amaral. A "patrôa" Gisele tirou a foto. Reparem que o Jair tá guardando uma jaca perto do pé esquerdo...

O Caminho do Ouro é um trecho preservado do Atalho do Proença, versão petropolitana da Estrada Real, que foi aberto em 1723 e marcou o início da colonização de Petrópolis.

Depoimento do Magrão

Fala Waldyr.. beleza?

Estou com o seu guia... cara. o guia é muito bom.. e esta montagem que vc fez da travessia está ótima também... meus parabéns pelo ótimo trabalho que está executando.... perfeita qualidade...

Abraço.. Magrão

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O Fábio, conhecido como Magrão, é escalador e tem desenvolvido a escalada na região de Piabeta e Fragoso, no pé da serra.

Travessia Vista do Espaço...

Na foto acima esta em vermelho a trilha da Travessia, no trecho entre os Castelos do Açu e a Pedra do Sino. Os principais picos e outros pontos de interesse estão identificados. Clique na foto para ampliar.

Pedra da Cuca, opção para o verão

A Pedra da Cuca, com seus 1.701m de altitude, é uma trilha clássica do Vale das Videiras. Infestada de carrapatos na estação seca, é uma ótima opção para o final a estação chuvosa, quando os carrapatos dão uma tregua.

A trilha é relativamente longa, toda a céu aberto. O destaque é uma longa e perfeita crista, de certa de 2Km, que liga o Mirante da Cuca ao platô do cume.

Na parte final é preciso ficar atento, pois o cume rochoso da Cuca - que tem esse nome por lembrar o personagem do Sítio do Pica-Pau Amarelo - é parte de uma imensa montanha com rochas, mata e algumas trilhas, e até fontes de água na época das chuvas.

Um lugar realmente bonito.

A foto acima é do conjunto de pedras que forma o cume da Pedra da Cuca. O acesso é contornando essas rochas pela esquerda, passando por uma rampa e depois chegando nas lajes do cume.

Na volta vale um mergulho na cachoeira Sete Quedas, e depois uma cervejinha gelada no Cantinho da Cachoeira (ver post anterior).

Luciana e Cláudia Mandando Ver !!

Essa é a Luciana, na trilha do Cobiçado, num raro dia limpo nesse janeiro chuvoso.



E acima está a Cláudia, também na trilha do Cobiçado, no bonito trecho das Araucárias.

O projeto delas é fazer todas as trilhas do livro, e elas já começaram bem o ano, fazendo a Travessia Cuiabá - Brejal, Travessia Araras -Secretário, Véu da Noiva e Cobiçado. Se divertiram bastante, tomaram alguns "perdidos" e alguns banhos de cachoeira. Tudo no melhor espírito aventureiro.

Que venham as próximas trilhas ! E que São Pedro ajude um pouco...

Depoimento da Luciana Sobral - Travessia Cuiabá - Brejal

Waldyr, como vai?

Quero relatar parte desta aventura que compartilhei com uma amiga na semana passada, ao realizar esta travessia, nos guiando apenas com seu livro. Você escreve como Hemingway, parabéns! Com estes detalhes da travessia, nós conseguimos realizá-la sem grandes estorvos. O caminho é inenarrável, belas paisagens, cachoeiras e uma terapia para alma sem preço. Esta foi a segunda trilha que fiz do seu livro e bem sucedida. Pretendo realizá-las por completo. Agradeço mais uma vez por seu livro existir, pois nos proporcionou uma caminhada marcante.

Abraços, Luciana e Cláudia.

Depoimento do Rafael Botelho

Fala Waldyr!

Comprei seu livro e já fiz duas caminhadas com ele. A primeira foi a Pedra do Retiro, a segunda, o Cobiçado. Sempre gostei muito de caminhadas e, como você, desde os dezesseis anos ia quase todos os finais de semana ao Castelinho, também a pé, do Morro do Gulf - onde morava - até lá.

Hoje estou com 28 anos, sou professor, e conhecia muito pouco os roteiros de nossa cidade. Com seu livro, posso estender para outros lados a caminhada. Tenho um grupo de colegas que adora caminhar nessas aventuras também, e, junto com eles, é que fui a esses dois lugares.

Rafael